31 de out. de 2008

De Todos Um Pouco


Recentemente tive a oportunidade de experienciar a observação de pessoas de diferentes origens, diferentes línguas, diferentes culturas, todas convivendo em um mesmo ambiente durante 24hrs por dia. E o que tinha tudo para ser um verdadeiro caldeirão fervente, ao fim se tornou um grande coração ardente.

Porder observar um grupo de pessoas tão fiéis à sua religião ao ponto de aceitarem fazer diversos sacrifícios durante um longo período de tempo, isso é realmente fascinante. E este mesmo grupo não permitiu que seus objetivos pessoais ou coletivos interferissem em sua determinação perante Deus. Talvez este tenha sido o grupo mais fascinante de todos, justamente por estas suas particularidades.

Há também o fascínio de ver como as pessoas, por mais que não falem a mesma língua, na hora da necessidade simplesmente se desdobram para se fazer entender. Nestes momentos vale a mímica, o desenho, o desespero. Nessas horas até mesmo um príncipe se torna gente de carne e osso, tentando se comunicar. E nestes momentos realmente não importa o método: o importante é a mensagem ser entendida e ser passada adiante.

Nesta verdadeira Babel na qual vivemos hoje em dia, talvez o mais importante seja desprender um minuto de nossa rotina para observar as particularidades do outro.

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